22/11/2014
Editor Mario Nigri Iampolschi
momento.zen.mario@hotmail.com
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Caros amigos leitores, é com prazer que inciamos mais uma jornada nessa edição, rumo a felicidade, veremos alguns ensinamentos e práticas budistas para vivermos realmente a vida em toda sua plenitude.
ARTE DE SER FELIZ
QUEM SOMO NÓS ?
Todos os dias quando acordamos somos influenciados pelo mundo que nos cerca, o dia que acordamos bem, com bom humor e em paz essa é nossa essência, nossa Alma, depois somos interferidos pelo mundo externo, essa é nossa personalidade.
As práticas meditativas servem para nos mantermos mais tempo conectados em nosso centro, não se deixem levar pela personalidade que enxerga a vida de forma mais negativa do que positiva.
Buda nos ensina que esse mundo é Maya a ilusão, enxergamos o mundo de forma limitada e distorcida, nos não somos o mundo externo e suas influências, nós somos nossa Alma que é Imortal.
O CAMINHO PARA A FELICIDADE
Seguindo a essência do do mestre Thich Nath Han, a felicidade é uma questão de presença, a maior parte do tempo a nossa presença esta encoberta com os pensamentos de passado e futuro, assim como a cortina espessa que encobre o milagre da vida que está a nossa disposição a todo instante.
As praticas meditativas visam descondicionar a nossa mente desse hábito de ficar o maior tempo no passado e futuro, nos trazendo para dentro de nossa consciência, ou seja, a nossa Presença.
A Plena Atenção é a forma de nos conectarmos ao momento presente, no Momento Zen essa prática é largamente explorada.
A VERDADEIRA FELICIDADE
Só os seres iluminados vivem a felicidade verdadeira, portanto, se entendermos e vivenciarmos seus ensinamentos poderemos ser mais felizes do que somos nesse momento.
A FELICIDADE CONDICIONADA
A nossa felicidade é condicionada a fatores externos, ao materialismo, ao outro, as situações de vida, é tamanha essa dependência, que na verdade temos apenas uma pequena amostra da felicidade nesse mundo, mesmo aqueles que demonstram ser felizes através do materialismo, do poder ou da fama, em seu intimo passam por sofrimentos, que são inerentes a todo ser humano como nos ensina Buda no seu discurso das Quatro Nobres Verdades.
A FELICIDADE CONDICIONADA
A nossa felicidade é condicionada a fatores externos, ao materialismo, ao outro, as situações de vida, é tamanha essa dependência, que na verdade temos apenas uma pequena amostra da felicidade nesse mundo, mesmo aqueles que demonstram ser felizes através do materialismo, do poder ou da fama, em seu intimo passam por sofrimentos, que são inerentes a todo ser humano como nos ensina Buda no seu discurso das Quatro Nobres Verdades.
O obstáculo é a nossa personalidade infantil, como uma criança queremos apenas o prazer, não gostamos de receber um "não", não gostamos de perder, não gostamos de sermos contrariados, não gostamos de ser criticados, só quando essas condições não estão presentes temos um vislumbre de felicidade que dura pouco tempo.
Somos dependentes do outro e das situações de vida para sermos felizes, portanto é impossível aos seres humanos comuns a felicidade verdadeira.
A LEI DA INSATISFATORIEDADE
Segundo essa lei, Buda ensina que o ser humano esta sempre insatisfeito em relação a alguma área de sua vida, isso gera sofrimento.
A LEI DA IMPERMANÊNCIA
Segundo essa lei, Buda ensina que tudo no universo está em constante mudança assim como o ser humano, e essa mudança nos causa sofrimento também pois hora estamos felizes mas logo depois essa felicidade se vai, a única felicidade verdadeira dessa vida é a que vem da alma que é a nossa essência divina é essa felicidade que devemos cultivar, esse cultivo pode ser através de alimentos mais nutritivos como: meditação; arte; musica; filosofia; religião; fraternidade; amor ao próximo, existem varias formas de alimentarmos nossa Alma para sermos felizes, porém o mundo que vivemos nos apresenta formas ilusórias de felicidade que possuem interesse comercial e manipulador, temos que estar atentos a isso.
AS PROVAS DA VIDA
Os obstáculos da vida são as provas que devemos passar para evoluirmos,
portanto, desde que acordamos as provas já estão presentes.
Os relacionamentos humanos é uma das provas mais difíceis de passar, perdemos a cabeça facilmente quando alguém nos fala ou age de forma ameaçadora para nós, mas vejam que a única forma de termos provas de relacionamento nessa vida é através do outro, não há outra maneira para evoluirmos, muitas vezes o outro não é nosso verdadeiro inimigo é apenas instrumento para nossa provação, por isso não devemos julgar o outro como culpado de nosso sofrimento, o outro é a nossa prova, na verdade o inimigo é um instrumento para nosso aprendizado, quando resolvemos um problema com nosso inimigo saímos mais fortalecidos e preparados para enfrentarmos a vida.
Se entendermos que as provas são para o nosso bem e que os obstáculos são provas pequenas ou grandes da vida, e que isso é inerente a todo ser humano, podemos nos antecipar as provas, como um estudante aplicado, ficamos alertas para quando a prova vir nos possamos agir de forma atenta e racional, Buda nos ensina a Plena Atenção, estejam atentos as provas logo quando surgirem, observar o obstáculo quando surgir com
Plena Atenção.
AS TRÊS FORMAS DE LIDAR COM O SOFRIMENTO
Thich Nhat Han em seu livro Transformação na Base nos ensina que existe em nós uma consciência raiz no qual exitem todos os tipos de sementes de todas nossas vidas, essas sementes emergem a nossa consciência mental sem pedir licença, e como lidar com as sementes do sofrimento.
1º - A forma indireta - Regamos as sementes de felicidade o maior tempo possível.
2º - A Plena Atenção - regamos as semente da Plena Atenção o maior tempo possível, assim estaremos em nosso centro e ficaremos mais protegidos.
3º - A forma direta - Quando estivermos bem firmes em nossa Plena Atenção, trazemos o objeto de nosso sofrimento para nossa consciência mental, como por exemplo a raiva, usamos nossa respiração consciente para entrarmos em contato com a raiva, junto com a respiração consciente utilizamos o mantra.
- Inspirando, trago amor e consciência a minha raiva.
- Expirando, acalmo minha mente.
Mentalizamos a primeira frase e inspiramos sentindo que quando inspiramos, o amor e a consciência realmente penetram em nossa mente da raiva e quando expiramos sentimos a calma aliviando a nossa raiva, o mantra deve ser sentido, deve vir de nosso coração, de nossa Alma para fazer efeito.
- Inspirando cuido de minha raiva.
- Expirando, sorrio para minha raiva.
Mentalizamos a segunda frase quando a primeira já estiver mais internalizada em nós.
Quando inspiramos, inspiramos junto com nossa alma cuidando de nossa raiva, e quando expirarmos nós sorrimos o sorriso do Buda, sabemos que tudo na vida é impermanente e a raiva também passa.
- Inspirando trago minha mente para o momento presente.
- Expirando, sei que esse momento é maravilhoso.
Mentalizamos a terceira frase, e quando inspiramos trazemos a nossa presença para o momento presente que é o milagre da vida e ao expirarmos sabemos realmente que a vida não é só sofrimento, o Buda também ensinou a felicidade, a alegria e a paz que provém das práticas meditativas.
A NÃO VIOLÊNCIA
Nós não brigamos com nossa raiva pois a nossa raiva somos nós mesmos, e brigarmos com nós mesmos é uma grande tolice, devemos manter em nós um sentido de não violência, esse é sentido da meditação.
O NOSSO CENTRO
Durante o dia nos mantemos muito tempo fora de nosso centro, estamos geralmente sonhando acordados, com o pensamento no passado ou futuro, esse é o sonho, e quando dormimos vamos sonhar de novo, por isso Buda deu técnicas para trazermos a consciência para o momento presente.
A ÂNCORA DE NOSSO CENTRO
O Momento Zen tem sua essência na Plena Atenção que é um dos oito caminhos que Buda nos ensinou para sermos felizes (Óctuplo Caminho).
A Plena Atenção é a âncora que nos firma no aqui e agora e nos traz nossa presença de volta, unindo nossa mente ao nosso corpo, transformando nosso corpo em uma consciência também.
Devemos estar presentes para a vida que é real apenas no aqui e agora, futuro e passado não podem nos conectar com a consciência do momento presente.
click abaixo para saber mais sobre a Plena Atenção
http://momentozenmario.blogspot.com.br/2012/01/momento-zen-edicao-1972009-editor-mario.html
As praticas indicadas no Momento Zen devem ser praticadas como metas de vida, porem metas que possam ser cumpridas.
A Plena Atenção deve ser vivenciada em nosso cotidiano com criatividade e prazer nas tarefas do dia a dia, isso é possível, mas, viver o dia todo em Plena Atenção só é possível aos Budas aos Iluminados.
Usem a meta como forma de prática por um tempo possível e determinado ou em uma tarefa por vez.
As interferências do mundo externo são os obstáculos, por isso ao sair do caminho não se iluda achando que não é capaz, apenas retorne prazerosamente a pratica, se sair mil vezes do caminho retorne mil vezes, então a pratica meditativa torna-se um hábito feliz e saudável.
Vou deixar uma prática aos amigos leitores:
Quando estiverem em algum lugar, sozinhos inspirem profundamente e sorriam, sintam a felicidade brotar do seu interior, deliberadamente, sem um motivo qualquer, pelo simples fato de que a felicidade interior vem de nossa Alma Imortal, então vocês notarão que um simples caminhar na rua torna-se um prazeroso caminhar, uma simples refeição torna-se um prato dos Deuses, um bom e simples filme torna-se uma fonte inspiração, esse é o milagre que o Mestre Thich Nhath Han ensina, viver o momento presente com a nossa Presença Interior.
Quando mudamos nosso mundo interior o mundo exterior muda muda também para nós...
Somos dependentes do outro e das situações de vida para sermos felizes, portanto é impossível aos seres humanos comuns a felicidade verdadeira.
A LEI DA INSATISFATORIEDADE
Segundo essa lei, Buda ensina que o ser humano esta sempre insatisfeito em relação a alguma área de sua vida, isso gera sofrimento.
A LEI DA IMPERMANÊNCIA
Segundo essa lei, Buda ensina que tudo no universo está em constante mudança assim como o ser humano, e essa mudança nos causa sofrimento também pois hora estamos felizes mas logo depois essa felicidade se vai, a única felicidade verdadeira dessa vida é a que vem da alma que é a nossa essência divina é essa felicidade que devemos cultivar, esse cultivo pode ser através de alimentos mais nutritivos como: meditação; arte; musica; filosofia; religião; fraternidade; amor ao próximo, existem varias formas de alimentarmos nossa Alma para sermos felizes, porém o mundo que vivemos nos apresenta formas ilusórias de felicidade que possuem interesse comercial e manipulador, temos que estar atentos a isso.
AS PROVAS DA VIDA
Os obstáculos da vida são as provas que devemos passar para evoluirmos,
portanto, desde que acordamos as provas já estão presentes.
Os relacionamentos humanos é uma das provas mais difíceis de passar, perdemos a cabeça facilmente quando alguém nos fala ou age de forma ameaçadora para nós, mas vejam que a única forma de termos provas de relacionamento nessa vida é através do outro, não há outra maneira para evoluirmos, muitas vezes o outro não é nosso verdadeiro inimigo é apenas instrumento para nossa provação, por isso não devemos julgar o outro como culpado de nosso sofrimento, o outro é a nossa prova, na verdade o inimigo é um instrumento para nosso aprendizado, quando resolvemos um problema com nosso inimigo saímos mais fortalecidos e preparados para enfrentarmos a vida.
Se entendermos que as provas são para o nosso bem e que os obstáculos são provas pequenas ou grandes da vida, e que isso é inerente a todo ser humano, podemos nos antecipar as provas, como um estudante aplicado, ficamos alertas para quando a prova vir nos possamos agir de forma atenta e racional, Buda nos ensina a Plena Atenção, estejam atentos as provas logo quando surgirem, observar o obstáculo quando surgir com
Plena Atenção.
Thich Nhat Han em seu livro Transformação na Base nos ensina que existe em nós uma consciência raiz no qual exitem todos os tipos de sementes de todas nossas vidas, essas sementes emergem a nossa consciência mental sem pedir licença, e como lidar com as sementes do sofrimento.
1º - A forma indireta - Regamos as sementes de felicidade o maior tempo possível.
2º - A Plena Atenção - regamos as semente da Plena Atenção o maior tempo possível, assim estaremos em nosso centro e ficaremos mais protegidos.
3º - A forma direta - Quando estivermos bem firmes em nossa Plena Atenção, trazemos o objeto de nosso sofrimento para nossa consciência mental, como por exemplo a raiva, usamos nossa respiração consciente para entrarmos em contato com a raiva, junto com a respiração consciente utilizamos o mantra.
- Inspirando, trago amor e consciência a minha raiva.
- Expirando, acalmo minha mente.
Mentalizamos a primeira frase e inspiramos sentindo que quando inspiramos, o amor e a consciência realmente penetram em nossa mente da raiva e quando expiramos sentimos a calma aliviando a nossa raiva, o mantra deve ser sentido, deve vir de nosso coração, de nossa Alma para fazer efeito.
- Inspirando cuido de minha raiva.
- Expirando, sorrio para minha raiva.
Quando inspiramos, inspiramos junto com nossa alma cuidando de nossa raiva, e quando expirarmos nós sorrimos o sorriso do Buda, sabemos que tudo na vida é impermanente e a raiva também passa.
- Inspirando trago minha mente para o momento presente.
- Expirando, sei que esse momento é maravilhoso.
Mentalizamos a terceira frase, e quando inspiramos trazemos a nossa presença para o momento presente que é o milagre da vida e ao expirarmos sabemos realmente que a vida não é só sofrimento, o Buda também ensinou a felicidade, a alegria e a paz que provém das práticas meditativas.
A NÃO VIOLÊNCIA
Nós não brigamos com nossa raiva pois a nossa raiva somos nós mesmos, e brigarmos com nós mesmos é uma grande tolice, devemos manter em nós um sentido de não violência, esse é sentido da meditação.
O NOSSO CENTRO
Durante o dia nos mantemos muito tempo fora de nosso centro, estamos geralmente sonhando acordados, com o pensamento no passado ou futuro, esse é o sonho, e quando dormimos vamos sonhar de novo, por isso Buda deu técnicas para trazermos a consciência para o momento presente.
O Momento Zen tem sua essência na Plena Atenção que é um dos oito caminhos que Buda nos ensinou para sermos felizes (Óctuplo Caminho).
A Plena Atenção é a âncora que nos firma no aqui e agora e nos traz nossa presença de volta, unindo nossa mente ao nosso corpo, transformando nosso corpo em uma consciência também.
Devemos estar presentes para a vida que é real apenas no aqui e agora, futuro e passado não podem nos conectar com a consciência do momento presente.
click abaixo para saber mais sobre a Plena Atenção
http://momentozenmario.blogspot.com.br/2012/01/momento-zen-edicao-1972009-editor-mario.html
A HORA DA PRÁTICA
As praticas indicadas no Momento Zen devem ser praticadas como metas de vida, porem metas que possam ser cumpridas.
A Plena Atenção deve ser vivenciada em nosso cotidiano com criatividade e prazer nas tarefas do dia a dia, isso é possível, mas, viver o dia todo em Plena Atenção só é possível aos Budas aos Iluminados.
Usem a meta como forma de prática por um tempo possível e determinado ou em uma tarefa por vez.
As interferências do mundo externo são os obstáculos, por isso ao sair do caminho não se iluda achando que não é capaz, apenas retorne prazerosamente a pratica, se sair mil vezes do caminho retorne mil vezes, então a pratica meditativa torna-se um hábito feliz e saudável.
Vou deixar uma prática aos amigos leitores:
Quando estiverem em algum lugar, sozinhos inspirem profundamente e sorriam, sintam a felicidade brotar do seu interior, deliberadamente, sem um motivo qualquer, pelo simples fato de que a felicidade interior vem de nossa Alma Imortal, então vocês notarão que um simples caminhar na rua torna-se um prazeroso caminhar, uma simples refeição torna-se um prato dos Deuses, um bom e simples filme torna-se uma fonte inspiração, esse é o milagre que o Mestre Thich Nhath Han ensina, viver o momento presente com a nossa Presença Interior.
Quando mudamos nosso mundo interior o mundo exterior muda muda também para nós...
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