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TRANSFORMAÇÃO
Mario Iampolschi
Caro amigo leitor, não existe aqui nenhuma pretensão de mudar ninguém, pois se você não permitir que esses ensinamentos penetrem no seu ser, nem mesmo o Buda pode transformá-lo, só você pode se transformar.
- "O Dicípulo procurou o Monge e pediu que falasse sobre a doutrina budista
- O Monge lhe ofereceu chá e foi entornando até transbordar
- Então o Dicípulo lhe chamou atenção,
- O Monge disse: assim como a xícara de chá, é a sua mente,se não esvaziá-la não terá espaço para receber o ensinamento. "
"Só sei que nada sei",
"Sócrates fala disso na Apologia para mostrar que, por mais que investigasse as doutrinas e conversassem com os sábios, não havia encontrado ninguém que conseguisse participar da sua dialética sem cair em evidente erro de raciocínio.
Por isso ele se mantinha um investigador desintessado e não afirmava possuir um saber, como os outros.
Por reconhecer sua própria ignorância, a pitia do Oráculo de Delfos o reconheceu como o mais sábio dentre os homens"
Quando você sentir que sua mente está cheia ,você pode respirar lenta e profundamente, e permitir que sua mente esvazie.
Além de ouvirmos com a mente vazia é importante estarmos conscientes .
Osho diz que vivemos como sonânbulos, quando dormimos sonhamos e quando acordamos continuamos sonhando, quando comemos, andamos, cumprimos alguma tarefa, ficamos pensando no passado ou futuro, essa desatenção pode causar acidentes, perdas, atrasos no trabalho devido a erros por nós cometidos.
Ele diz:
"É como que em nossa casa existise o presente , passado e o futuro, o passado e futuro estão dentro de nossa casa batendo longos papos, e o presente? está do lado de fora esperando para entrar "
O que importa para nossa transformação é o momento presente, voltemos a única realidade que existe e ao único momento que podemos realizar nossas aspirações.
O Buda nos ensina que devemos estar bem atentos ao que fazemos nas situações mais simples da vida como comer, andar cumprir tarefas cotidianas, trabalhando, bem conscientes, essa é a forma de termos sucesso na vida profissional e pessoal.
Transformarmos nossa mente dentro dos obstáculos é primordial e para isso temos que ser observadores de nós mesmos, analisarmos nossas fraquezas diante desses obstáculos, no Budismo chamamos isso de reconhecer o sentimento no próprio sentimento, ou como o mestre Thich Nhath Han diz:
dar os verdadeiros nomes aos sentimentos, como medo, raiva, irritação, impaciência, falta de confiança, etc,. Só se soubermos o que está por trás desses obstáculos além do próprio obstáculo, poderemos superá-los.
Ele nos aconselhou a buscarmos mais nosso Eu Superior, que na crença Budista do Renascimento, significa o único bem que levamos para outra vida.
Um sábio amigo me disse que como o alimento da matéria pode ser inferior ao do espírito, dentro de sua formação acadêmica ele citou um exemplo:
quando vamos a uma festa ou para algum outro lugar a fim de nos divertirmos , ficamos bem enquanto desfrutamos desse lugar, mas quando chegamos em casa pode ser que nos sintamos solitários ou com um vazio que estava preenchido na diversão, mas quando vamos a uma casa religiosa ou espiritualista por nossa própria vontade e gostamos em estar nesse lugar, ao chegarmos em casa, nos sentimos bem com esse alimento espiritual.
Os dois alimentos são necessários para nos sentirmos bem, e o equilíbrio entre eles é o ideal para nos sentirmos felizes.
HORA DA PRÁTICA
Proponho que ao lermos as próximas edições , esvaziemos nossa mente, fiquemos conscientes e também que dentro de cada obstáculo possamos vivenciar o que aprendemos, pois a cada superação mais avançamos em busca de nossa transformação.
NAMASTÊ!